O Brasil na vanguarda da transformação do setor de telecomunicações

Explore novas possibilidades em redes abertas com Open RAN

O CPQD foi credenciado como Centro de Competência em Open RAN pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII). Esta iniciativa, que posiciona o CPQD como uma referência no Brasil, é resultado de sua reconhecida competência em redes abertas.

O que é Open RAN?

Open RAN significa rede de acesso de rádio aberta, uma arquitetura de rede que desagrega os componentes de uma estação-base de celular. Diferente das redes tradicionais, o Open RAN permite a integração de componentes de diferentes fornecedores, proporcionando maior flexibilidade, eficiência, oportunidades para startups e a criação de novos modelos de negócios.

Componentes-chave:

Radio Unit (RU).
Distributed Unit (DU).
Network Orchestrator.
Centralized Unit (CU).
Ran Intelligent Controller (RIC).

O impacto do Open RAN no mercado

O Open RAN permite a implantação de redes 4G e 5G utilizando servidores facilmente encontrados no mercado. Ele executa um conjunto de componentes de software especializados, que podem ser integrados aos elementos de rádio instalados nas torres e antenas.

Provedores de soluções em telecomunicações

Beneficiam-se do Open RAN ao poder implantar redes 4G e 5G utilizando servidores comuns, o que reduz custos e facilita a instalação e operação de redes de banda larga fixa (FWA) e móveis. Isso permite que os ISPs ofereçam serviços de forma mais eficiente e acessível, atendendo tanto redes públicas quanto privadas.

Usuários finais de soluções em telecomunicações

Para fábricas, portos, galpões logísticos, hospitais e fazendas, o Open RAN facilita a instalação de redes privativas seguras e personalizadas. Isso garante confiabilidade na comunicação e na automação (IoT), melhorando a eficiência e produtividade, tornando a tecnologia mais acessível.

Sobre o Centro de Competência

Prevê-se um investimento de R$ 120 milhões (EMBRAPII + FAPESP) durante os 42 meses de vigência do contrato do Centro de Competência. O Centro atuará em cinco linhas principais:

Projetos de PD&I.
Formação e capacitação de RH.
Atração e criação de startups (inclusive deep techs).
Desenvolvimento do ecossistema Open RAN a partir do modelo de associação tecnológica.
Laboratório nacional Open RAN.

Pilares de atuação

Competência técnica PD&I

Automação e orquestração MEC avançadas MultiTenant/MultiCloud para redes abertas e desagregadas.
Componentes básicos Open RAN (CNs banda-base, RIC apps e NWS especializadas).
Laboratório nacional Open RAN.

Formação e capacitação de RH

Cursos de capacitação personalizados em Open RAN e temas relacionados.
Programa de pós-graduação lato sensu em desenvolvimento de soluções Open RAN.
Imersão tecnológica em temas de Open RAN.
Cursos de capacitação para Open RAN, de PD&l a last-mile, com opções de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Associação tecnológica

Integração e operação experimental de redes-piloto em ambientes relevantes.
Programa de adesão dos associados do ecossistema de inovação Open RAN.
Divulgação e eventos, implementação de um portal web para divulgação.

Atração e criação de startups

Atração e desenvolvimento de startups para o ecossistema de inovação Open RAN.
Prospecção de desafios, atração de talentos e incentivo ao empreendedorismo.
Aceleração e transferência de tecnologia.

Ampliação e fortalecimento de infraestrutura

Implantação de um laboratório nacional Open RAN, em parceria com o CPQD e os principais players do mercado.
Integração de redes com Open RAN.
Alguns dos laboratórios que serão utilizados para testes e validações são Open Testing and Interoperability Center (OTIC).

Associação tecnológica

Integrando o Ecossistema Open RAN Brasileiro, a associação tecnológica visa conectar o Centro de Competência aos desafios da adoção do Open RAN, desenvolvendo um ecossistema de inovação robusto.